sexta-feira, 30 de julho de 2010

Eu Cárcere




Quando não se inspira inspiração, não se respira poesia
Quando meu coração congestiona e fica peregrino nas vias das dezoito e trinta
Atado em nós, queimo nas chamas e caio nas cinzas da poesia Fênix
E peço em berros ao Garçon, um prato d'arte a lacarte
E divido aos muitos, assim....
Democrático....Como o apreciar da lua
Me desidrato então....
E bebo
Goles d'agua gelada
E ardo
No engolir do Halls preto
E acordo
Meio a ditos dorminhocos
E broto
Num pensar-soneto
E grito....
Livre é o poema.