domingo, 14 de agosto de 2011

Samba do amor ludíbrio




Essa pobre mulher, já não sabe o que quer.
Se é amar de verdade ou se entregar a qualquer
E fica assim, fraterna a nostalgia, inimiga da alegria
Vendo apenas os dias passar, sem raiar!

Teus sorrisos não mais formam parábolas
E dos teus olhos não se vê aurora
Teu sorriso chora
Tua alma implora

Não perde a esperança não
O teu doce coração, tem muito para dar
É que grandes amores
Não são magias não
É como plantação, tem que cuidar pra brotar

Que pena, não te dei minhas sementes
É que as vezes
Essa pressão que a gente sente
Faz nossa flor murchar

Se no fundo tu sente
O meu samba não mente
Teu amor de verdade
Tu precisas regar